sábado, 1 de dezembro de 2012

Analise...


Analise... Olhe, escute, toque, prove, tome e por fim substitua. Não olhe, não toque, não prove, não tome e por fim substitua o não por um espaço. Mas que espaço? Espaço em branco? Espaço de palavras? Ou espaço de tempo? Seja a constate inconstante na sua vida. A análise de padrões é o que faz a sociedade evoluir, o certo por muitas vezes já foi errado e o errado já foi certo. O padrão é a analise ponderada de tudo se aproximando de uma media comum, contudo em geral ainda assim tendenciosa. Não quero ser normal! Não quero aceitar nada sem questionar. Nasci para analisar e tentar contribuir e por isso sempre vou dizer o que penso e acredito. Alguns dizem que jogo palavras ao vento! Mas se as palavras são jogas ao vento é por que elas são livres para voar por todo o mundo.

sábado, 24 de novembro de 2012

Reflexão sobre a deflexão


Com sentido
Perverso e cruel
Vejo o homem arrancar pouco as estralas do céu
O destino se vê ameaçado pelo presente, o que me leva a reflexão sobre a deflexão dos princípios básicos da sobrevivência e da garantia da vida.
Pouco a pouco o criado pelo tempo se vê alterado e desfacelado pela busca de se encontrar a satisfação e conforto.
O conhecimento se torna cada dia mais amplo e fácil acesso, por outro lado se vê na sociedade que as pessoas cada vez mais pouco sabem sobre a origem das coisas. Da onde vem o leite? Da vaca ou da caixinha? Nossa tecnologia qual o custo dela? Hoje em minha caminhada diária, percebi que minha barba estava a fazer. Neste momento me direcionei ao mercado e percebi que toda vez comprava um barbeador usava por alguns dias e depois descartava-o por inteiro, mas percebi que a única coisa que se desgasta nele e que precisa ser trocada é a parte das laminas. Porem quando jogamos fora e compramos outro novo é jogado o conjunto completo com laminas e cabo. Mas por que se o cabo por der reaproveitado? Infelizmente somos direcionados pela mídia e pelos padrões sociais a sermos desleixados quanto ao desperdício de matérias primas.
Precisamos repensar o mundo, voltar a olhar para o Céu e devolver as estrelas que nos iluminarão em nossa caminhada do conhecimento e entendimento. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Assistência estudantil, o ver, o viver e um pouco da minha historia de vida.


Na vida, muitas pessoas ficam presas em ver apenas conceitos, preceitos e baseiam todo seu mundo em cima das analises de modelos pressupostos. O problema é que modelos como o próprio nome diz são coisas estimadas a partir de certa linha teórica, entre tanto, esta linha pode não coincidir com a realidade. Quando isso acontece as diferenças entre os conceitos baseados no ver são muito diferentes dos conceitos de quem vive aquela realidade.
        Quando se trata de politicas de inclusão social e formação isso se agrava mais ainda, pois nunca na vida uma pessoa que teve sua origem na classe media vai conseguir imaginar com os mínimos detalhes toda a realidade de uma pessoa com origem nas classes menos favorecidas.
     Todos os conceitos de sociedade e de função social são afetados diretamente pela conjuntura familiar, contexto socioeconômico, cultural e padrões de analise comportamental da sociedade no entorno do individuo.
Digo que cada um tem sua escolha, entretanto nem todos tem as mesmas dificuldades e oportunidades, sendo assim tentar utilizar os mesmos padrões de analise para uma pessoa que se desenvolveu sem estrutura familiar e sem as condições padrões de subsistência  e outra que teve todas as condições adequadas na infância e adolescência é no mínimo  não querer enxergar os desafios de nossa sociedade.
Levando mais a fundo este assunto, podemos afirmar que esta é uma competição totalmente desigual, é que para que possa mudar é preciso que haja politicas e ações por parte das instituições governamentais visando a igualdade de condições. Isso se faz através de criação de politicas de assistência estudantil.
Hoje com 22 anos, e curso o mestrado em geociência. Me considero vitorioso de ter conseguido chegar até aqui, luto com todas minhas forças para ampliar as politicas de assistência estudantil. Isso por que sei da importância delas para conseguir mudar um pouco das condições do nosso Brasil.
As leis nem sempre propiciam e colaboram para a mudança social. Quer dizer, podem ser lindas no papel, mas não tão bem executáveis na pratica se não forem interligadas com politicas de assistência. Pela legislação só é possível trabalhar a partir dos 16 anos, na minha vida comecei a trabalhar aos 7 ou 8 anos vendo frutas, mais tarde picolé, enchendo saquinhos de terra para plantio de mudas, catando bosta de vaca pra vender como adubo, carpindo quintal, roçando, catando latinha e ferro velho, entregando jornal, vendendo pão, vendendo pastel na feira entre muitas outras atividades.
Minha primeira bicicleta comprei aos 8 anos de idade depois de encher 600 saquinhos de terra. Dai por diante comecei a utiliza-la para vender frutas (limão, abacate, maracujá entre outras) como a escola era longe de casa precisava da bicicleta para poder ir estudar. Transporte público (escolar) só começou quando estava na 2 serie. Consegui estudar graças a minha mãe que sempre me ajudou em casa.
Me lembro hoje a alegria que foi quando implementado ainda no governo de FHC o bolsa escola. Para mim aquilo significava muito já que meu pai estava no assentamento do MST de jangada roncador e minha mãe criava sozinha 4 filhos pequenos com meio salario mínimo que vinha de ajuda familiar. Neste cenário trabalhar, ou seja, vender frutas na feira é a melhor coisa que conseguia fazer para assim poder comprar algumas coisas para casa e para mim. A bolsa escola foi a primeira politica de assistência estudantil que fez parte da minha vida, não serviu para comprar material escolar, mas serviu para colocar um pouco de comida em casa.
Entre os 10 e 13 anos passei a vender pão na feira, juntamente com as frutas e quando podia pegava um bico (roçava ou carpia algum quintal) para ganhar uma grana a mais, ajudava também a cuidar da casa dos vizinhos. Me lembro hoje de o conselho tutelar de chapada me tirar de meu primeiro emprego (caseiro na casa de um vinho próximo).  Minha entrada na politica foi nessa época, como morava a 4 km da cidade. Aproveitava a ida para escola para levar os pães que tinha para vender, certo dia um colega me rouba um pão. Indignado com a situação procuro a direção da escola para tentar resolver a situação, a diretora ao invés de entender a situação tenta proibir que eu leve os pães para aula. Para garantir meu direito de vender pães e lutar contra as arbitrariedade que as vezes ocorrem nas escolas começo então a montar o grêmio estudantil da escola Ana Tereza Albernaz, isso aos 11 anos de idade.
As 13 anos inicio também na pesquisa com o projeto de iniciação cientifica júnior – PIBIC Junior cujo tema era “Iniciando na Arqueologia”. Aos 14 anos passo no CEFET-MT e venho morar sozinho em Cuiabá, como a situação de minha família não tinha mudado, continuava sem nem um tipo de apoio financeiro, por isso estudava e trabalhava.
Nos 2 primeiros anos que morei em Cuiabá meu patrimônio se resumia a 1 colchonete, um travesseiro, um ventilador e  3 pratos e duas panelas. Meu salario era o suficiente para às vezes pagar as contas e sobravam uns 20 reais para diversão (na maioria das vezes, jogava vídeo game e tomava uns vinhos vagabundos e umas pingas) como o salario era pouco (240) tinha que fazer uns bicos por fora para terminar de pagar as contas. A coisa melhora um pouco quando recebo minha segunda PIBIC Junior com o projeto “A poluição do rio Cuiabá através dos tempos” e quando no 3 anos do ensino médio consigo a bolsa de alimentação da escola (500 gramas por dia). Nessa época era magro que nem palito. Morei de favor em 4 lugares, e aluguei mais uns 4 no decorrer destes tempo. Ao todo morei no Coxipo da ponte, boa esperança, Cristo Rei, Don Aquino, Morada do Ouro, Verdão e copema.
Por fim na UFMT, consigo entrar nas politicas de assistência estudantil. Na época eram cerca de 54 vagas nas casas de estudantes masculinas e femininas, a bolsa permanência era 180 reais e a alimentação 50 reais. Devido a diferença de valores preferi continuar com meu estagio que acabava de ser reajustado para 360 reais, mesmo assim minha vida melhora um pouco devido ao fato de não precisar mais pagar aluguel. Com o tempo passa a ficar difícil estudar e manter o estagio devido ao fato da faculdade ser integral e o estagio era muito puxado. Junto a outros moradores passamos a formar um movimento forte pelo reajuste das bolsas e por fim conseguimos reajustar para 300 (permanência) e 85 (alimentação) neste momento cria-se a possibilidade de eu deixar o estagio e passar a me dedicar a faculdade um pouco mais.
As lutas pela ampliação continuaram e continuam até hoje, conseguimos aumentar o numero e valor das bolsas e hoje a casa do estudante abriga mais de 100 pessoas com a perspectiva de atingir 160 ainda este ano. Minha irmã hoje moradora desfruta de alguns destes benefícios conquistados que garantem a possibilidade de se fazer um curso superior. As bolsas ainda precisam aumentar mais em numero e valor. Ainda a muito o que se fazer, hoje o projeto que eu mais dedico o tempo é o de construção da casa do estudante estadual que quando construída possibilitara a 196 estudantes ter a mesma oportunidade que tive.
Não adianta se discutir mudança social somente no teórico, precisamos de fato ampliar as politicas de inclusão. Assim como eu no passado fiz, tenho certeza que muitas crianças hoje trabalham para conseguir ajudar a em casa. Temos uma evasão de quase 40% dos jovens durante o ensino médio, isso reflete um cenário de descaso com a juventude e de falta de mecanismos para garantir as possiblidades básicas de subsistência destes jovens e de sua família.

Se muitos afirmam que somente a educação muda um país.

Eu afirmo que ninguém estuda de barriga vazia e sem ter onde morar! Por isso precisamos de mais assistência estudantil. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Estudantes organizam ato pela educação


            Nesta quinta feira dia 6 de setembro, estudantes secundaristas, universitários e pós-graduandos estiveram nas ruas de Cuiabá cobrando do poder público melhorias na educação. 
            Tendo inicio na praça da república por volta das 10 horas da manha e seguiu até a câmara dos vereadores a onde foi realizado um ato de construção simbólico da educação. Os estudantes empilharam uma serie de caixas de papelão no qual estavam escritas as pautas de reivindicação.
            O movimento foi organizado por diversos grêmios estudantis de escolas públicas e particulares, pelo Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFMT, pela Associação Mato-grossense dos Estudantes – AME, pela União Brasileira dos estudantes Secundaristas – UBES e pela Associação de Pós-Graduandos – APG/UFMT.
            Para finalizar o ato estudantes entregaram aos vereadores de Cuiabá a constituição federal, para que estes lembrem do seu papel perante a sociedade e dos direitos dos cidadão, tais como saúde, educação, segurança, transporte, lazer entre muitos outros. As principais pautas do movimento são:


# 10% do PIB para educação, 
# Construção da Casa do Estudante Estadual,
# Isenção do ICMS das instituições públicas de ensino, 
# Passe livre sem restrição de horário para todos os estudantes (secundaristas, graduação e pós-graduação),
# Passe livre para os estudantes de Várzea Grande,
# Valorização dos servidores da educação, 
# Que o governo atenda as pautas de reivindicações dos servidores da educação federal,
# Educação Integral envolvendo atividades culturais, esportivas, lúdicas e formacionais contemplando os aspectos científico e tecnológico durante o processo de educação.
# Ampliação do número de creches,
# Melhoria de laboratórios e estruturas esportivas e culturais das escolas,
# Garantia da acessibilidade nas vias públicas e em todas as instituições de ensino,
# Ampliação do numero e do acervo das bibliotecas públicas,
# Construção de pontos de ônibus que ofereçam abrigo do sol e chuva,
# Investimento de 2 bilhões em assistência estudantil, e ampliação das políticas de apoio aos estudantes de origem popular,
                












terça-feira, 12 de junho de 2012

Entenda a importância de se regularizar o DCE da UFMT


                O movimento estudantil da UFMT passa por um momento decisivo. A gestão solução assumiu o DCE em uma situação onde as cantinas, estavam com prazo de 10 dias para serem desocupadas e licitadas. A gestão se organizou e apresentou a administração superior da UFMT a proposta de discutir o assunto de forma mais profunda abordando seus aspectos jurídicos e sociais. Neste cenário foi criado o projeto das cantinas com o proposito de elaborar soluções para o problema em questão.
                Para se entender o problema e suas variantes é necessário fazer uma viagem na historia e analisar na linha do tempo as mudanças de legislação que ocorreram ao longo dos mais de 40 anos de UFMT. As cantinas de inicio eram administrada por uma cooperativa de técnicos professores e estudantes, esta por sua vez entrou em falecia. Neste momento ainda na década de 80 os estudantes passaram a fazer a gestão dos espaços e a utilizar a renda para financiar as lutas politicas e sócias que o DCE encampava. É importante ressaltar estas decisões foram tomadas anteriormente a constituição de 1988, sendo assim na época as decisões foram tomadas dentro da lei.
                Na década de 90 o estado brasileiro começou a instalar os mecanismos de controle previstos na constituição, uma das politicas implantadas foi a lei da licitações que foi implementada em 1993. Sendo assim é possível afirmar que o movimento estudantil não ocupou nem um espaço indevidamente, na verdade oque ocorreu foi uma mudança na forma da lei ao longo dos anos.
                Voltando ao projeto das cantinas e a luta pela autonomia do movimento estudantil é preciso entender que o maior problema que o DCE e os CAs possuem hoje é que estas entidades não possuem seus espaços assegurados por decisões do conselho diretor, sendo assim a concessão dos espaços ocorre de forma frágil sem garantia jurídica, isso ocorre devido ao fato de o DCE e a maioria dos CAs não ter realizado ao longo do tempo a transição em cartório entre as gestões.
                O DCE possui seu ultimo registro em cartório em 1996, desta época para cá a pessoa jurídica da entidade foi deixada as traças. Se já não bastasse a falta de compromisso com a personalidade jurídica da entidade realizado por varias das gestões que passaram neste período a mudança do código civil em 2001 coloca o estatuto do DCE da ilegalidade, em 2009 a então gestão do DCE realiza um “congresso estudantil” (espaço não previsto no estatuto anterior) e aprova um estatuto fora das normas do código civil e sem realizar as dividas exigência do cartório criando assim dois estatutos, um de fato e outro de ato.
                No final do ano passado o DCE Gestão solução encaminha ao conselho diretor a solicitação de concessão dos espaços a qual possui gestão. O conselho diretor por tanto informa:

O embate sobre como se manterá a autonomia do movimento estudantil e de como ficará situação dos espaços do DCE que hoje são utilizados como cantinas depenem estreitamente da regularização da entidade através da aprovação de um novo estatuto que esteja de acordo com o novo código civil assim como que se realize deste momento em diante a transição das gestões na forma da lei.
                O DCE necessita também de regularizar o CNPJ, para isso é necessário todos os passos anterior. Assim que resolvidos estes problemas a entidade representativa dos discentes  de graduação da UFMT terá condições de disputar editais, solicitar espaços nos moldes da legislação e realizar os devidos procedimentos jurídicos e financeiros possibilitando a abertura de conta própria e deixando a gestão dos recursos muito mais transparentes além de possibilitar a responsabilização jurídica e criminal de qualquer ação irregular que venha a lesar a entidade ou os estudantes da UFMT . 
                É logico a aposição vem com a conversinha furada de golpe, o fato é, não existe golpe o que o DCE realiza hoje é um esforço gigantesco para conseguir regularizar a entidade criando assim as condições necessárias para lutar não só nos espaços de ME e dos movimentos sociais mas também lutar em toda e qualquer instancia jurídica. Para isso e necessário de imediato a aprovação de um estatuto que esteja de acordo com a legislação. 
               

por isso estudantes ta na hora de regularizar... 

ta na hora de lutar! 

Vamos todos a luta pela educação! pela qualidade no ensino! por melhores salários para técnicos e professores! 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O desafio de se Reinventar o meu Brasil


                Em um momento onde se discute os investimentos em educação nos próximos 10 anos, as universidades brasileiras entram no que parece ser a maior greve da historia. Recordando um pouco os fatos dos últimos 2 anos vemos que o Brasil cada vez mais desenvolve um movimento pró educação onde professores e estudantes das instituições estaduais e federais estiveram se movimentando nas ruas lutando por melhorias na educação brasileira.
             Neste momento de mobilização é importante fazer uma analise histórica do desenvolvimento de diversos países pelo mundo e também da evolução da educação de cada uma destas nações. Temos como exemplos a Correi do Sul e os tigres asiáticos além da China que vem se mostrando uma potencia econômica, mas principalmente cientifica. Nos últimos 10 anos a produção de artigos e patentes tem disparado.
                O crescimento econômico do GRANDE BRASIL, que se coloca agora como sexta maior do mundo não se repete no cenário tecnológico e cientifico. Neste ano de 12 vemos o orçamento do ministério da ciência e tecnologia tendo um alto corte que certamente prejudica o investimento em pesquisa. O cenário brasileiro só não é pior, pois impressas como a Vale e Petrobras investem hoje duramente em seus programas de pesquisa, entretanto ficam vácuos científicos dentro do nosso país que chegam até mesmo a comprometer nossa autonomia nacional.
                Programas como a ciência sem fronteiras possibilitam o fortalecimento de áreas estratégicas que se encontram defasadas atualmente. Entretanto a região centro-oeste e norte sofrem com a falta politicas de incentivo e de estrutura para realização de pesquisas, resultado disso em diversas áreas ainda utilizamos dados generalistas, exemplo disso é a falta de mapeamentos geológicos de precisão nesta regiões, os mapas utilizados ainda são de 1:1.000.000 enquanto em países desenvolvidos o pais inteiros esta mapeado em escala de no mínimo 1:50.000.
             Mas essa é apenas a ponta do ice Berg, mas o verdadeiro problema esta é na base educacional brasileira, que apresenta alto índice de evasão. A mal remuneração dos professores de ensino Básico e fundamental  onde em alguns municípios os salários não ultrapassam 700 reais deixa a educação brasileira em um cenário critico. Após estudar ao menos 14 anos o mínimo que se deve aos professores é pagar bons salários e das as condições para desenvolver a educação publica e de qualidade.
                Para o desenvolvimento do nosso país é necessários que tenhamos no ao menos:
2 Bilhões para assistência estudantil
10% do PIB para educação
2% do PIB para ciência e tecnologia
Um piso salarial descente para os professores
Um plano de carreira adequado valorizando a docência
              Para isso precisamos unificar a população na luta por estas pautas que certamente decidirão o futuro do Brasil. Sem educação não se tem desenvolvimento, sem educação não se tem crescimento! Só a educação muda o Brasil.

domingo, 29 de abril de 2012

Só a educação muda o Brasil!

Com lápis e pincéis, 
Com tintas e papeis, 
Cada letra desenhada por uma criança nos trás esperança de mudança em nosso mundo! 
Para se mudar o Brasil precisamos de educação, por que com conhecimento de se faz uma nação! 
Estou falando de mudança social, de inclusão, de igualdade! Estou falando de dar a todos neste pais a maior arma que existe... o conhecimento! 
Uma pessoa que conhece seus direitos não se submete a se trocar por pouco, são se deixa escravizar, sabe que saúde, educação, esporte e cultura são direitos e não favores! 
Uma pessoa com educação sabe interpretar e criticar, sabe sugerir e construir! sabe fazer a revolução ou a evolução! 
Sonho com o dia que nas escolas teremos, professores bem remunerados, teremos as estruturas necessárias! Sonho com o dia que realmente a educação seja valorizada e não como é hoje, deixada de lado como se fosse um favor! Um dia quero ver o Brasil realmente ser o país do futuro! Um dia quero olhar nos jornais e ver que temos cada dia mais e mais recurso na educação, só precisamos nos esforçar por uma geração! O resto é conseqüência!  5 ou 7% do PIB e pouco quero ver é colocar 10% 15%! Chega de miséria! Quero ver investimento! 


SÓ A EDUCAÇÃO MUDA O BRASIL! 


domingo, 22 de abril de 2012

Balanço dos avanços políticos durante a gestão solução

Em maio de 2011 teve inicio a Gestão solução no DCE da UFMT, assumimos após um processo eleitoral histórico onde quase 4000 mil estudantes foram as urnas e escolheram democraticamente mudar o modelo de gestão da instituição, dizendo não as politicas de aparelhamento e estagnação que o DCE vinha passando e dizendo sim a um novo modelo pautado pelo dialogo, gestão participativa, transparência, luta e acima de tudo focado em encontrar as soluções para os muitos problemas que a UFMT vinha passando.  
                Assumimos a gestão com um DCE desestruturado e com pouco mais de 100 reais em caixa, não possuímos nem um computador para fazer ofícios. Começava então um grande esforço da gestão criar as condições necessárias de vivencia e trabalho que hoje possuímos internet, ar-condicionado funcionando, sofás, caixas de som, armários, impressora, computadores entre outros equipamentos que tornaram o DCE um espaço realmente dinâmico e com uma ampla participação estudantil, a final o DCE é a casa dos estudantes.
                Enfrentamos grandes problemas ao longo da gestão, em um ano tumultuado, nosso primeiro desafio foi lutar pela autonomia do movimento estudantil dentro da UFMT. As cantinas, fonte de renda histórica da instituição estavam entrando em processo de licitação sem ser discutido uma forma de preservar a autonomia politica e financeira. Começava então um processo de discussão politica que dura até os dias atuais, criamos a comissão das cantinas que conseguiu aprofundas as discussões e propor um modelo para regularização, considerando os espaços cedidos para o DCE como espaços de vivencias e solicitando ao conselho diretor um documento para que de fato e de ato tivéssemos realmente autonomia sobre os espaços estudantis. Entre tanto o desleixo para os procedimento jurídicos das gestões anteriores dificultaram nosso trabalho.
                O DCE, se encontra sem registro de gestões no cartório, nosso estatuto não esta de acordo com código civil, e por isso a entidade não é reconhecida juridicamente. Estamos realizando no final da gestão um grande esforço jurídico para regularizar esta pendencia para que enfim podermos ter nossa autonomia. Precisamos ter a gestão reconhecida, depois disso, aprovar novo estatuto e por fim regularizar as pendencias no cartório e junto a receita federal.
                No âmbito dos movimentos sociais, o DCE participou e apoio quase todas as manifestações que ocorreram em Cuiabá, estávamos presentes na luta pela não privatização da saúde e da SANECAP, pela defesa do Adalto Botelho, contra o novo código florestal, apoiamos o movimento de combate a corrupção, estivemos defendendo os direitos estudantis e da sociedade civil em todas as instancias. Nesta reta final da gestão, nossa luta é pela mobilidade urbana abrangendo os aspectos do transporte público, ciclovias, copa do mundo e acessibilidade.
                Nossa gestão trabalhou duro por projetos que abrangem a universidade e sociedade, propomos na Assembleia legislativa (AL) a criação fundo estadual de assistência estudantil onde este seria formado com base na isenção do ICMS das três instituições publicas de ensino superior do estado (IFMT, UNEMAT e UFMT). Este projeto esta hoje na mesa do governador para e se sancionado e será o maior avanço em assistência estudantil da historia do estado, com ele praticamente criara as politicas de assistência estudantil na UNEMAT e IFMT, além de ampliar em mais de 4 milhões os recursos da assistência estudantil da UFMT, isto equivale a mais de 1000 bolsas permanência a mais.
Ainda na AL propomos junco com a UFMT, Associação Mato-grossense do Municípios (AMM) e com outras entidades estudantis a criação da Casa do estudante estadual que terá a função de atender estudantes de baixa renda da UFMT, IFMT e também os bolsistas do PROUNI vindo do interior que estudam nas diversas instituições de ensino de Cuiabá e Várzea Grande, este projeto hoje esta na comissão de educação da assembleia legislativa.
Outra importante articulação realizada foi o avanço nas discussões sobre a criação da Creche na UFMT. Depois de varias reuniões com a coordenação de juventude da prefeitura a proposta esta sendo analisada pelo jurídico a fins de verificar os procedimentos para realização do convenio entre a UFMT e a prefeitura para criação de uma creche municipal dentro da UFMT, que terá a função de atender a comunidade interna e os bairros próximos.
Ainda no campo da assistência estudantil no ano passado realizamos juntamente com a casa dos estudantes a luta pela ampliação das condições de vivencia nas CEUs, lutamos também pela ampliação do numero de vagas que esta sendo feito provisoriamente em casa alugadas. Contudo nossa principal luta é pela construção de CEUs em todos os campi da UFMT.
No fórum de assistência estudantil, criado graças ao esforço da CEU e dos DCEs dos diversos campi da UFMT, conseguimos fazer com que a UFMT ampliasse os recursos da assistência estudantil. O fórum teve uma função essencial devido ao fato de o recurso do PNAES (Plano nacional de assistência estudantil) ter se mantido com a mesma rubrica nos anos de 2011 e 2012, sendo assim não teríamos condições de ampliar a assistência estudantil, conseguimos então que a UFMT ampliasse os recurso do orçamento próprio. Essa vitória resultou em quase 200 bolsas permanência e 200 bolsas alimentação. Este avanço foi importante para no inicio deste ano darmos as condições necessárias paras os estudantes vindos da politica de reserva de vagas que foi aprovada no ano passado possibilitando a entrada de estudantes das escolas públicas em cursos tradicionalmente elitistas.
Uma luta histórica da CEU era a criação de um programa de acolhimento para os estudantes que chegam na UFMT com uma mão na frente e outra atrás. O DCE juntamente com os moradores da casa encampou esta luta e depois de muitos anos a UFMT hoje conta com o PAI (programa de acolhimento imediato) que atende estudantes vindos de outras localidades e que não possuem condições financeiras para se manter.
Nossa luta abrangeu também o direito do estudante a assinar seus próprios projetos de extensão, hoje esta sendo discutida a normativa que será encaminhada ao CONSEPE para que esta vitória seja consolidada.
Por se falar em extensão, em nossa gestão o DCE voltou a realizar ações de extensão e atividades culturais. Juntamente com CAs, estudantes voluntários, coletivos, institutos e faculdades realizamos duas edições do projeto calourada. A realização do rolejunino, hallowen, mostra de teatro infantil, entre outras ações possibilitaram diversas atividades culturais como teatro, musica e oficinas tudo de forma gratuita e o mais importante em sua maioria estas atividades foram realizadas por estudantes da própria UFMT. Em nossas atividades incluímos os CAs e turmas de estudantes através da politicas das barracas nas festas que ajudam as diversas entidades a arrecadar fundos para seus caixas que muitas vezes se entram defasados.
Os resultados destas politicas de apoio foram a criação de coletivos que hoje constroem a extensão na UFMT, fortalecem o esporte e cultura e discutem importantes assuntos da sociedade. Podemos citar o coletivo diversidade, o clube do xadrez, o grupo de teatro entre outros que surgiram através da iniciativa estudantil e contaram com o apoio da gestão para sua criação e consolidação. Isso por que o trabalho realizado sempre se pautou pela gestão participativa.
                Um momento histórico para universidade foi o ato realizado em setembro do ano passado com a ocupação da reitoria a fim de solucionar problemas que pairavam sobre a UFMT. O DCE esteve mobilizando e discutindo com os estudantes pedindo mais estrutura para laboratórios, mais assistência estudantil, agilidade nas obras, contratação de técnicos e professores entre outros assuntos que foram debatidos.
                Uma das maiores vitorias da gestão esta no campo cientifico, lutamos pela ampliação da biblioteca, contudo infelizmente esta vitória ainda não foi possível. Mas conseguimos juntamente com a STI, PROCEV e PROEG a criação da pagina de monografias e TCCs que poderá tambem contar com artigos publicados por estudantes, desta forma isso resolverá o problema existente na UFMT desde 2005 onde a biblioteca parou de aceitar TCCs e monografias devido a falta de espaço. Além do mais a disponibilização desta produção cientifica na internet mostrará para o mundo as pesquisas desenvolvidas na UFMT, e o mais importante possibilitará aos nossos acadêmicos a continuidade dos trabalhos científicos já que quando um estudante for começar a realizar as pesquisas poderá alcançar de forma fácil tudo que já foi produzido.
                A gestão esta viabilizando através de uma articulação com a UFMT o fim da restrição de horários do passe livre para os estudantes de Cuiabá, com isso os estudantes poderão ficar cada vez mais dentro da instituição, realizando atividades de ensino pesquisa e extensão.
                Uma grande mudança que ocorreu foi e relação de uma politica de transparência do DCE, hoje as notas fiscais da prestação de contas são colocadas no blog e qualquer estudante ter acesso a estes documentos. O financeiro implantou também uma politica de apoio a eventos estudantis e durante a gestão liberamos recursos para viagens de diversos cursos auxiliando na troca de experiências e na formação complementar dos acadêmicos.

Esta foi a forma de gestão, da SOLUÇÃO.