Em
um momento onde se discute os investimentos em educação nos próximos 10 anos,
as universidades brasileiras entram no que parece ser a maior greve da
historia. Recordando um pouco os fatos dos últimos 2 anos vemos que o Brasil
cada vez mais desenvolve um movimento pró educação onde professores e
estudantes das instituições estaduais e federais estiveram se movimentando nas
ruas lutando por melhorias na educação brasileira.
Neste
momento de mobilização é importante fazer uma analise histórica do
desenvolvimento de diversos países pelo mundo e também da evolução da educação
de cada uma destas nações. Temos como exemplos a Correi do Sul e os tigres asiáticos
além da China que vem se mostrando uma potencia econômica, mas principalmente
cientifica. Nos últimos 10 anos a produção de artigos e patentes tem disparado.
O
crescimento econômico do GRANDE BRASIL, que se coloca agora como sexta maior do
mundo não se repete no cenário tecnológico e cientifico. Neste ano de 12 vemos
o orçamento do ministério da ciência e tecnologia tendo um alto corte que
certamente prejudica o investimento em pesquisa. O cenário brasileiro só não é
pior, pois impressas como a Vale e Petrobras investem hoje duramente em seus
programas de pesquisa, entretanto ficam vácuos científicos dentro do nosso país
que chegam até mesmo a comprometer nossa autonomia nacional.
Programas
como a ciência sem fronteiras possibilitam o fortalecimento de áreas estratégicas
que se encontram defasadas atualmente. Entretanto a região centro-oeste e norte
sofrem com a falta politicas de incentivo e de estrutura para realização de
pesquisas, resultado disso em diversas áreas ainda utilizamos dados
generalistas, exemplo disso é a falta de mapeamentos geológicos de precisão
nesta regiões, os mapas utilizados ainda são de 1:1.000.000 enquanto em países desenvolvidos
o pais inteiros esta mapeado em escala de no mínimo 1:50.000.
Mas
essa é apenas a ponta do ice Berg, mas o verdadeiro problema esta é na base
educacional brasileira, que apresenta alto índice de evasão. A mal remuneração
dos professores de ensino Básico e fundamental onde em alguns municípios os salários não
ultrapassam 700 reais deixa a educação brasileira em um cenário critico. Após
estudar ao menos 14 anos o mínimo que se deve aos professores é pagar bons salários
e das as condições para desenvolver a educação publica e de qualidade.
Para
o desenvolvimento do nosso país é necessários que tenhamos no ao menos:
2 Bilhões para assistência estudantil
10% do PIB para educação
2% do PIB para ciência e
tecnologia
Um piso salarial descente para os
professores
Um plano de carreira adequado
valorizando a docência
Para
isso precisamos unificar a população na luta por estas pautas que certamente
decidirão o futuro do Brasil. Sem educação não se tem desenvolvimento, sem
educação não se tem crescimento! Só a educação muda o Brasil.
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