sábado, 30 de março de 2013

Novos caminhos, novos lugares!


Aonde você quer chegar? Você esta fazendo seu caminho ou seguindo a trilha? Tudo que foi descoberto e construído até hoje, toda invenção, toda mudança que ocorreu no nosso mundo foi por que alguém pensou em fazer diferente.

Se não fosse assim o homem ainda estaria nos primórdios, não teria inventado a pedra lascada, a pedra polida, o bronze, a roda entre muitas outras coisas. Estaríamos ainda na musica de sobro, não teríamos todos estes instrumentos que temos hoje, não teríamos caros nem mesmo aviões, não vestiríamos roupas e não cozinharíamos nossa própria comida. Se você quer contribuir para o mundo, tente usar o que você aprendeu para criar novas coisas e novos métodos. Use sua cabeça e pensamentos para abrir novos caminhos e horizontes, pois somente isso levará a evolução humana.

#Faça diferente, mude a rota e descubra o novo! 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Jornalismo sério X falsa mídia


Mais uma vez venho a público apresentar um esclarecimento sobre falsas  informações publicadas na “mídia”. Para quem não sabe, as políticas de assistência estudantil da UFMT e de outra universidade federais, são focadas para os estudantes da graduação e pós-graduação, conforme a CONSUNI N.º 06, DE 04 DE MAIO DE 2005 onde consta: “Artigo 1º - Denomina-se Moradia Estudantil os espaços de residência temporária de estudantes da graduação e de pós-graduação scricto sensu, dos sexos masculino e feminino, da Universidade Federal de Mato Grosso, devendo sua utilização estar associada às políticas acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.”
Resido na casa do estudante desde minha graduação, e sempre tive um excelente desempenho acadêmico, além de participar de diversas atividades de pesquisa, ensino, extensão e sociais. Não irei debater aqui minha situação socioeconômica, pois já comprovei esta muitas vezes para a Universidade.
Desenvolvo sim algumas funções de representação na sociedade, atualmente estou como Conselheiro de Moradia da UFMT, Coordenador Estadual do CREA-Junior MT, Presidente da Associação de Pós-Graduandos, representante dos mestrandos de geociências, Vice-presidente do Clube Capablanca de Xadrez, Coordenador do coletivo Reinventar em Mato Grosso, e sim, faço parte da Juventude do PDT entre muitas outras atividades que desenvolvo, ajudando sempre a realizar debates e ações na sociedade visando a melhoria das condições sociais.
Não disse nenhuma destas funções antes, pois  estava no manifesto como morador, conselheiro de moradia e Presidente da Associação de Pós-Graduandos, lutando por aquilo que me fez quem sou hoje, que é a Assistência Estudantil. E por isso digo, sempre lutei e sempre continuarei a lutar pela casa dos estudantes.
Digo também que estou sempre a disposição para qualquer esclarecimento, e quem quiser saber qualquer coisa entre em contato comigo, e para finalizar repudio estes “jornalistas” que se prestam ao papel de escrever matérias sem ter o mínimo de fundamento e digo que é este tipo de pessoa que coloca em xeque o trabalho muitas vezes serio desenvolvido pela imprensa.
Nossa luta continua, por nenhuma vaga a menos, e por ampliação das moradias estudantis. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

A verdade sobre a Assistência estudantil na UFMT

Nos últimos dias, após os fatos ocorridos durante a nossa luta contra o fechamento de 50 vagas nas casas de estudantes da UFMT, diversas informações foram colocadas sobre a assistência estudantil. É importante esclarecermos, dentre tudo que foi dito, qual é a realidade dos fatos, e o que está sendo omitido e/ou alterado.
Os números reais sobre assistência estudantil são bem diferentes do que os apresentados pela universidade e, por isso, são necessários corrigir e elucidar alguns fatos e dados. A UFMT possuirá este ano 1885 bolsas permanência (sendo 1250 institucionais e 635 oriundas da nova politica de cotas do MEC) a qual para-se 400 reais mensais para cada estudante bolsista estudantes, 1500 bolsas alimentação cujo valor este ano será de 100 reais mensais tendo ainda um adicional na nesta bolsa de 40 reais quando este for morador de casas de estudantes ou bolsistas moradia, 360 bolsas moradia onde o valor é de 360 reais e 150 vagas de casa de estudantes (UFMT quer fechar 50 reduzindo para apenas 100 vagas), das quais todas estas podem ser acumulativas entre si exceto bolsa moradia e casa de estudante.
Sendo assim o estudante que é amparado por todas as politicas de bolsa e auxilio chegam ao máximo a ganhar 540 reais quando morador de casa de estudante e 900 reais quando bolsista moradia. Neste segundo caso com este valor o estudante deve pagar seus gastos com agua, luz, telefone, internet, alimentação e demais gastos que todo estudante tem. Afirmo então que a UFMT não paga 1200 reais de bolsa, e sim ao máximo 800 reais, e este valor e pago a no máximo 360 estudantes, já que, este é o numero de bolsistas moradias.
Ressalto ainda que a minoria dos estudantes recebem os três tipos de politica (alimentação + permanência + moradia) sendo assim, a informação passada na mídia através da reitora de que os discentes receberiam 1200 reais não procede, assim como a informação referente a quantidade de estudantes assistidos pela politica de bolsas da UFMT, que são para atender mais de 20 mil discentes, lembrando que as politicas de bolsas são acumulativas, desta forma diferente do que foi dito pela UFMT não temos metade dos estudantes assistidos por bolsas de auxilio, e sim apenas cerca de 10% a 15% dos discentes são amparados pela assistência estudantil.
                A Casa do estudante que foi inaugurada no final de 2012, começou sua construção a 8 anos atrás e foi entregue somente agora. Desde o inicio da gestão da reitora Maria Lucia, não se teve nenhum edital de construção de novas casas de estudantes, mostrando assim que a UFMT não prioriza a politica de casas de estudantes. Neste período a instituição criou uma politica paliativa que foi o auxilio moradia, entretanto temos que analisar a relação de custo/beneficio entre as duas políticas.
                Nas casas de estudantes, os assistidos possuem geladeira, fogão, cama, maquina de lavar dentre outros apetrechos que são usados para vivência e para qualidade de vida. Primeiramente ressalto que defendo a construção de novas casas, mas se for para analisarmos as diferenças entre os gastos com as casas de estudantes alugadas e o valor gasto com auxílio moradia, temos que ser críticos e colocar os dados na ponta do papel.
                Nos bairros próximos a UFMT, qualquer aluguel de uma kitnet de um quarto e um banheiro custa cerca de 500 reais. O auxilio paga somente 360 reais para que o estudante pague agua, luz e internet, não sendo suficiente para os mesmos o valor pago pela universidade com a politica de auxilio.
Cada casa alugada tem um custo que varia entre 1900 e 2800 reais para abrigar entre 8 e 12 estudantes. Ao todo o gasto com aluguel custa cerca 240 reais por mês para cada um dos 50 estudantes assistidos por estas casas. A universidade também custeia os gastos de energia e agua e fornece internet gratuita (pois é proveniente da conexão principal da universidade e é transmitida através de antenas para as moradias). Estas casas possuem toda a estrutura de vivência necessária para convivência e formação dos estudantes, como cozinha, área de serviço, quintal, sala dentre outras estruturas que auxiliam para a qualidade de vida dos moradores.
Comparando então, às casas supracitadas, ao auxilio moradia, e com base nos dados aferidos, nota-se que a primeira possui um grau de qualidade superior por ser uma política mais barata e eficiente, contrária ao auxílio moradia, que se mostra hoje com valores insuficientes para custear os gastos dos estudantes.
Agravando a situação e analisando o fato de que as politicas de assistência estudantil são para estudantes de baixa renda, temos que considerar que, para realizar aluguéis em geral é necessário fiador e comprovação de renda. Ora, se a família do discente é de baixa renda quem seria o fiador desse estudante? E digo mais, nas casas de estudantes já existem móveis que fornecem aos estudantes as condições mínimas de vivência. Uma família de baixa renda teria condições de mobiliar uma kitnet? Teria condições de pagar a conta de energia, água, e internet?
Importante ressaltar que neste ano de 2013 ingressarão dentre os calouros da UFMT, pela nova politica de cotas, 635 estudantes comprovadamente de baixa renda. Muitos destes são oriundos de outros estados, sendo assim, necessitarão de moradia estudantil. Nesta análise não estamos considerando a demanda existente nos dias de hoje e que não é atendida, ou seja, somente a demanda dos calouros já será muito superior a oferta atual. E por isso defendemos a ampliação de imediato da moradia estudantil. Queremos construção imediata de novas casas e não aceitamos a redução de nenhuma vaga de moradia estudantil. Nós estamos defendendo que a UFMT mantenha as casas de estudantes alugadas, já que estas se mostram mais baratas e oferecem uma melhor qualidade de vida. Lembrando que não estamos aqui reivindicando nenhum tipo de luxo, apenas qualidade de vida e eficiência dos gastos públicos.
E perguntamos: Mesmo com todos estes argumentos, por que a reitora quer fechar as casas? Que gestora é essa que quer optar por uma politica mais cara e menos eficiente, querendo colocar o estudante em condições piores de moradia? E por que a UFMT tem se negado a realizar uma audiência pública? E o mais importante, porque o maior interessado, que é o estudante, foi informado informalmente somente sobre esta “mudança”? Nunca fomos ao menos, convidados para participar dessa discussão e buscar alternativas, uma vez que somos os principais afetados com essas mudanças? E por que reduzir vagas na sendo que a demanda esta ampliando expressivamente?